A Polícia Federal (PF) cumpre, desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira (27), ordens judiciais determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com informações da Agência Brasil, as ordens judiciais tratam de investigações sobre fake news (inquérito nº 4.781), conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes. Os policiais federais cumprem 29 mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, Rio de Janeiro, em São Paulo, Mato Grosso, no Paraná e em Santa Catarina.
Nesta segunda-feira (23), a Polícia Federal (PF) deflagrou uma operação para colher provas da participação de advogados, contadores e servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na prática de fraudes contra o Sistema Previdenciário. As fraudes possibilitaram que pessoas que não tinham tempo de contribuição suficiente recebessem a aposentadoria sem ter direito, depois de informarem vínculos de trabalho inexistentes.
“O prejuízo real causado pelas fraudes é da ordem de 55 milhões de reais, sendo que a estimativa de economia com a desarticulação do esquema criminoso, caso as fraudes não tivessem sido descobertas e as aposentadorias continuassem sendo pagas, é de 347 milhões de reais”, diz a PF.
O grupo alvo da Operação Lama Preta, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (19), em Salvador e região metropolitana, para combater fraudes na Previdência Social, recrutava idosos e deficientes para obter benefícios ilegalmente. O esquema gerou prejuízo de mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos.
Segundo informações divulgadas em coletiva realizada no fim desta manhã, na sede da PF, no bairro de Água de Meninos, em Salvador, grupo atuava há mais de três anos e também realizava outras fraudes que não envolviam benefícios previdenciários.
A operação visava cumprir 11 mandados de prisão preventiva e 12 de busca e apreensão, em Salvador, lauro de Freitas, Camaçari e Dias D’Ávila. (G1)
Na manhã desta quarta-feira (31) a Polícia Federal (PF) realizou uma operação contra organização criminosa, atuante na Bahia, especializada em fraudar benefícios previdenciários. Segundo a PF, a ação cumpre 26 mandados, sendo 11 de prisão temporária e 15 de busca e apreensão, em cidades como Salvador, Aratuípe, Vera Cruz e Nazaré.
Intitulada Operação Pinel, a ação é feita junto com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
O valor do prejuízo estimado com as fraudes até agora já supera os R$11 milhões, relacionados a cerca de 200 benefícios previdenciários com suspeita de fraude, informou a PF. A polícia acredita que, com o avanço das investigações, o valor deve aumentar.
Foto: Divulgação
O trabalho integrado da Secretaria da Segurança Pública, desta vez através da PM, com a Polícia Federal, resultou na localização de R$ 30 milhões em pasta base de cocaína. A carga de aproximadamente 1,5 tonelada representa o maior prejuízo para o tráfico de drogas, no ano de 2018.
Guarnições da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Caatinga, das Rondas Especiais (Rondesp) Norte e da PF de Juazeiro receberam a informação anônima de que um caminhão, vindo de São Paulo, transportava um grande montante de drogas para cidades nordestinas.
Com trabalho de vigilância, as equipes montaram bloqueios, na BR-407, e conseguiram interceptar dois caminhões, na noite de sexta-feira (23). Um veículo fazia a escolta e o outro levava escondido, em 14 tonéis, pasta base de cocaína. O material ilícito estava distribuído entre bombonas plásticas
Três caminhoneiros, responsáveis pelo transporte e escolta dos entorpecentes, acabaram presos em flagrante. Em conversa inicial, o trio relatou que a droga tinha como destinos cidades nordestinas e países do hemisfério norte, mais precisamente na América do Norte e na Europa.
“Parabéns Cipe Caatinga, Rondesp Norte e PF de Juazeiro. A polícia baiana, estadual e federal, chegaram a um nível de integração jamais visto em outros estados. Esta semana capturamos em conjunto assaltantes de carro-forte e, ontem, as equipes chegaram nesta carga valiosa de drogas”, destacou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.
O trio, os caminhões e a pasta base de cocaína foram apresentados, na sede da PF, em Juazeiro.
Foto: Reprodução
O empresário Joesley Batista, dono da JBS, está entre os presos da Operação Capitu, deflagrada nesta sexta-feira (9) pela Polícia Federal.
Ele é suspeito de envolvimento no pagamento de propina a servidores e agentes políticos que atuavam no Ministério da Agricultura e na Câmara dos Deputados. Além dele, foi preso o ex-ministro da Agricultura e atual vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB).
Ao todo, 63 mandados de busca e apreensão e 19 de prisão temporária estão sendo cumpridos, a pedido do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Paraíba e no Distrito Federal.
A operação tem por base a delação de Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB.
Segundo as investigações, havia um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que recebiam dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.
Por meio de nota, a defesa de Joesley informou que a prisão de seu cliente foi recebida com “estranheza”, uma vez que o empresário é colaborador da Justiça, função que estaria sendo cumprida “à risca”.
“Causa estranheza o pedido de sua prisão no bojo de um inquérito em que ele já prestou mais de um depoimento na qualidade de colaborador e entregou inúmeros documentos de corroboração.
A prisão é temporária e ele vai prestar todos os esclarecimentos necessários”, diz a nota, em declaração atribuída ao advogado André Callegari.
Foto: Divulgação Polícia Federal
A Polícia Federal cumpre, nesta quinta-feira (3), nove mandados de busca e apreensão e 16 mandados de intimação nas cidades de Anagé, Tanhaçu e Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.
A “Operação Desconstrução” combate uma organização criminosa suspeita de desviar recursos públicos destinados à área da educação e saúde, em contratos de R$ 3.791.322,49, na prefeitura de Anagé, entre os anos de 2013 e 2015. A quantia desviada, os nomes das pessoas investigadas e os endereços alvos dos mandados não foram divulgados pela PF.
Segundo o G1, a ação desta quinta-feira, realizada em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU), decorre de uma investigação iniciada em 2015, a partir de denúncia de vereadores da cidade sobre atividades irregulares de três falsas construtoras da região.
Conforme a denúncia, as empresas, em conluio com a prefeitura, venceram quase que simultaneamente nove licitações de obras de melhorias sanitárias, escolares e da área de saúde, desviando os recursos públicos obtidos, sem concluir as obras contratadas.
Segundo a PF, ao longo da investigação, foi apurado que essas empresas serviam apenas de “fachada” e que, na verdade, não havia concorrência nenhuma nas licitações. Uma das licitações chegou a ser cancelada porque o vencedor não era uma das empresas que faziam parte do esquema.
Ainda segunda a polícia, apurações preliminares da CGU apontam para a ocorrência de superfaturamento pelo pagamento por serviços que não foram executados, além da não entrega, por parte da prefeitura, da documentação solicitada pelos auditores.
Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, desvio de recursos públicos e fraude à licitação.
Foram apreendidos aparelhos médicos em Sombrio, no Sul catarinense (Foto: PF/Divulgação)
A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (16) uma operação de combate a fraude na importação de equipamentos médicos. Deflagrada pela PF de Dionísio Cerqueira, no Oeste catarinense, são cumpridos 61 mandados de busca e apreensão em 47 cidades de 18 estados do país, além do Distrito Federal. Brumado está entre os alvos da operação da PF. Em Santa Catarina, são dois mandados, em Tubarão e Sombrio, na região Sul.
Conforme a PF, esta é a segunda fase da Operação Equipos, feita em setembro de 2017. Agora, ela foi batizada de Operação Zona Cinzenta. Segundo a PF, há uma organização criminosa que faz contrabando de equipamentos de diagnóstico médico por meio da Aduana de Controle Integrado (ACI) em Dionísio Cerqueira.
São cumpridos mandados em Santa Catarina, Alagoas, Amapá, Bahia, Espirito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro,Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo, Sergipe e no Distrito Federal.
Ao todo, 244 policiais participam do cumprimento das medidas, de acordo com a PF.
Ainda segundo a PF, na primeira fase, foram apreendidos 24 equipamentos médicos clandestinos e identificado o destino de outros. Esta segunda fase usa os documentos e depoimentos coletados na primeira para os novos mandados. Não há mandados de prisão.
De acordo com a PF, a pessoa jurídica que emite as notas fiscais fraudulentas de faturamento dos equipamentos para os compradores brasileiros foi achada. Depois disso, as pessoas físicas e jurídicas que compraram equipamentos, entre 2011 e 2015, foram identificadas. Os mandados buscam a materialidade das provas.
Segundo a PF, um servidor da Receita Federal lotado em Dionísio Cerqueira é suspeito de receber dinheiro pela facilitação da quadrilha. Apesar de identificado, não há mandado de prisão ou condução contra ele, segundo a PF.
Foto: Montagem/G1
Uma operação da Polícia Federal (PF) aconteceu nesta terça-feira (7) para afastar os prefeitos de Porto Seguro, Eunápolis e Santa Cruz Cabrália e cumprir mandados de prisão, busca e apreensão e condução coercitiva – que é quando alguém é levado para depor.
As investigações apontam que, com o auxílio de familiares, Claudia Oliveira (PSD), de Porto Seguro, José Robério Batista de Oliveira (PSD), de Eunápolis, e Agnelo Santos (PSD), de Santa Cruz Cabrália, teriam fraudado contratos que somam R$ 200 milhões. Claudia Oliveira e José Robério são casados.
O secretário de comunicação da prefeitura de Porto Seguro, César Aguiar, informou às 7h20 [horário local] que ainda não tem conhecimento sobre a operação e que tenta contato com a prefeita e com a Procuradoria Geral do Município.
A assessoria da prefeitura de Eunápolis informou, às 7h05 [horário local] que está sabendo da operação, mas ainda não tem posicionamento e tenta falar com o prefeito Robério Oliveira. Já o assessor da prefeitura de Santa Cruz Cabrália, às 7h10 [horário local] disse que ainda não tem informações e que deve emitir uma nota assim que tiver o posicionamento.
Segundo os investigadores, os três prefeitos da região sul do estado – que além de terem sido afastados dos cargos por ordem da Justiça Federal ainda são alvos de mandados de condução coercitiva – utilizavam, desde 2009, empresas de parentes para simular licitações e desviar dinheiro de contratos públicos.
A PF chegou a pedir a prisão dos três prefeitos, mas o Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou.
Os policiais afirmaram que foi organizada uma “ciranda da propina” nos três municípios baianos, em razão do rodízio que era feito entre as empresas envolvidas no esquema de corrupção para vencer as licitações e tentar “camuflar” as irregularidades.
A Polícia Federal destacou que, em muitos casos, os suspeitos “chegavam ao extremo” de repassar a totalidade do valor contratado a outras empresas do grupo familiar na mesma data em que as prefeituras liberavam o dinheiro.
Ao todo, a Justiça Federal expediu 21 mandados de prisão temporário (de até cinco dias), 18 de condução coercitiva e 42 de busca e apreensão.
As ordens judiciais estão sendo cumpridas na manhã desta terça-feira na Bahia, em São Paulo e em Minas Gerais. Cerca de 250 policiais federais atuam na Operação Fraternos com o auxílio de 25 auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) de integrantes do Ministério Público Federal.